O Dólmen de Alcobertas é um monumento megalítico de carácter funerário, composto de câmara e corredor. É uma construção típica do Neolítico Final encontrando-se entre os dez maiores da Península Ibérica.
É formado por dez esteios de grande espessura (oito formam a câmara e dois o corredor com uma laje por cima). A câmara é encimada por um pequeno registo onde assenta um peculiar telhado, datado do século XVII/XVIII, consequência da fratura do chapéu em data incerta.
Em Portugal, este tipo de obra é única, pois do dólmen nasceu a atual igreja matriz, continuando este a ser usado como capela lateral.
A Igreja paroquial de Alcobertas é um raro exemplo de cristianização de um ancestral monumento megalítico, que sobreviveu até aos nossos dias. A igreja propriamente dita deve datar dos anos finais do século XV. No seu interior sobressaem, pela sua antiguidade a Pia Batismal e a Pia de Água Benta, ambas do séc. XVI e os azulejos do séc. XVII. Atualmente, encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público.
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