quarta-feira, 24 de maio de 2017

Fátima

De origens remotas, foi o domínio árabe que marcou o desenvolvimento
do lugar e lhe deu o nome. Segundo a lenda, durante a Reconquista
Cristã o cavaleiro templário Gonçalo Hermingues, conhecido por 
Traga-Mouros, apaixonou-se por Fátima, uma moura cativa durante
uma emboscada. Correspondendo ao amor, a jovem converteu-se ao
cristianismo tomando o nome de Oureana.
No séc. XVI, a localidade foi elevada a paróquia da colegiada de Ourém,
integrando-se então na Diocese de Leiria.
A localidade desenvolveu-se bastante a partir do acontecimento das Aparições
de Fátima, no início do séc. XX, transformando-se num dos maiores 
centros do culto mariano em Portugal, reconhecido mundialmente pela Igreja
Católica.
A 1º aparição teve lugar em 1917, no lugar da Cova da Iria, onde se situa
atualmente o Santuário. As maiores manifestações dos devotos ocorreram
a 13 de Maio (onde se destacam a Procissão das Velas, no dia 12 à noite,
e a Procissão do Adeus, no dia 13, que encerra as celebrações) e a 13 de
Outubro. No entanto, entre estas duas datas, todos os dias 13 são de devoção.


















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