Não se sabe exatamente o que aconteceu nos dois primeiros
anos, pois os registos oficiais começaram apenas em 1932.
As primeiras músicas do rancho foram a “Tia Anica” e a “Alma
Algarvia”. Após a morte de Serafim Rodrigues, surge como
ensaiador Henrique Bernardo Ramos. O grupo ressentiu-se
com a perda de Carmona, mas não desistiu. Começou a ensaiar
com mais regularidade e apostou no aumento do número de
músicas e coreografias. Em 1951, o grupo fez uma paragem.
A garra fez o grupo ressurgir um ano depois, com o nome Grupo
Folclórico e de Variedades de Faro. Henrique Bernardo Ramos
regressa à liderança, que fez a sua primeira apresentação à cidade,
num espetáculo que contou com folclore e fado. Os anos seguintes
não foram fáceis. O grupo passava por uma crise de elementos.
Eram apenas cinco masculinos e dois femininos. Já com o nome
Grupo Folclórico de Faro, a coletividade fundiu-se com o Rancho
Folclórico da Casa do Povo de Conceição de Faro, que estava nos
seus primeiros anos de vida. O grupo parecia agora ter encontrado
estabilidade e, já com mais elementos, participou no espetáculo do
Coliseu dos Recreios, a favor da Santa Casa da Misericórdia,
em Lisboa.
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