segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Buçaco

Palace Hotel do Buçaco (Palácio Hotel do Bussaco) foi mandado
construir pelo rei D. Carlos I como pavilhão real de caça. 
O palácio, construído entre 1888 e 1907, é exemplo da moda
 arquitetónica da altura conhecida por “Romantismo Castelar” 
( do alemão : Burgenromantik ) e pretende ser uma ode 
nacionalista à Epopeia dos Descobrimentos Portugueses.
 No final do século XIX, inúmeros palácios eram construídos
 de forma extremamente pitoresca, e antigos castelos em
 ruinas eram transformados em palácios históricos, resultando
 em edifícios como os castelos de Neuschwanstein, de 
Lichtenstein, de Hohenzollern, de Stolzenfels, de wartburg 
ou de Pierrefonds. Carlos, neto do príncipe consorte
 D. Fernando de Sachsen-Coburg Gotha, sentiu-se 
naturalmente influenciado por tal moda. Os projetos 
iniciais apontavam para um espécie de Castelo Falkenstein,
 um projeto de Luís II da Baviera que acabou por não se
 concretizar, a ser construído na Mata junto às Portas de 
Coimbra. Porém o imaginário de uma romântica Torre de Belém
 , em estilo português, e pleno oceano verde foi ganhando força,
 pelo que o castelo acabou por ser edificado no local do convento,
 perfeitamente protegido por densa vegetação e arvores altíssimas.
 O projeto do então denominado de “Edifício Monumental”, 
foi entregue ao arquiteto italiano Luigi Manini, cenógrafo do
 Teatro Nacional de São Carlos, que havia sido trazido para
 Portugal pela mão da rainha D. Maria Pia de Saboia, mulher 
do rei D. Luís I, e filha de Victor Emmanuel II de Itália, 
tendo as obras arrancado em 1888.. Contou ainda com 
intervenções, em diferentes fases, dos arquitetos Nicola
 Bigaglia, José Alexandre Soares e Manuel Joaquim Norte
 Júnior, autor do belíssimo Edifício dos Brasões, e também
 do “Café a Brasileira”, em Lisboa, e ainda do magnifico
 Palácio Hotel da Curia. e José Alexandre Soares. O edifício
 do atual hotel, em estilo neomanuelino, está decorado 
com painéis de azulejos, frescos e quadros alusivos à
 Epopeia dos Descobrimentos portugueses, todos eles 
assinados por alguns dos grandes mestres das artes. 
O projeto do então denominado de “Edifício Monumental”,
 foi entregue ao arquiteto italiano Luigi Manini, cenógrafo
 do Teatro Nacional de São Carlos, que havia sido trazido
 para Portugal pela mão da rainha D. Maria Pia de Saboia,
 mulher do rei D. Luís I, e filha de Victor Emmanuel II de Itália,
 tendo as obras arrancado em 1888.. Contou ainda com 
intervenções, em diferentes fases, dos arquitetos Nicola Bigaglia, 
José Alexandre Soares e Manuel Joaquim Norte Júnior, autor
 do belíssimo Edifício dos Brasões, e também do “Café a Brasileira”,
 em Lisboa, e ainda do magnifico Palácio Hotel da Curia. e 
José Alexandre Soares. O edifício do atual hotel, em estilo
 neomanuelino, está decorado com painéis de azulejos, frescos
 e quadros alusivos à Epopeia dos Descobrimentos portugueses,
 todos eles assinados por alguns dos grandes mestres das artes.
 A estrutura exibe perfis da Torre de Belém lavrados em pedra
 de Ançã, motivos do claustro do Mosteiro dos Jerónimos, alguns
 arabescos e florescências do Convento de Cristo, alegando 
um gótico florido com episódios românticos em contraste
 com uma austera severidade monacal.

















































































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