sexta-feira, 26 de maio de 2017

Lisboa - Terreiro do Paço

Também conhecida como Terreiro do Paço, a Praça do Comércio 
é uma das mais majestosas praças de Lisboa e do Mundo. 
Situada frente ao Rio Tejo, a Praça do Comércio parece querer
 fazer inveja à beleza do rio, à sua dimensão e cor hipnotizante.
Esta é uma das maiores Praças da Europa, com cerca de 36000m²
 (180m x 200m). 
O seu nome “Terreiro do Paço” vem de outros tempos, quando 
albergava na ala ocidental, desde o século XVI, o Palácio dos Reis
 de Portugal, e a sua magnífica Biblioteca de mais de 70.000 
volumes. Destruídos irremediavelmente no Terramoto de 1755,
 esta Praça tornou-se no elemento fundamental do plano do
 Marquês de Pombal, Ministro do Rei D. José I, que escolheu
 privilegiar e valorizar a classe comercial, financeira e burguesa
que muito contribuiu para a reconstrução da Lisboa pós-terramoto,
 daí o nome de “Praça do Comércio“. 
Durante séculos a Praça do Comércio foi a grande sala de receção
 de Lisboa para quem vinha de barco, desfrutando de uma
paisagem única do Rio e da cidade, situando-se aqui o Cais de
 desembarque de Reis e Chefes de Estado de visita ao País, sendo 
ainda visível a escadaria em mármore do Cais das Colunas que sai
 do Rio Tejo em direção à Praça do Comércio. 
A Praça, já delineada pelo plano Pombalino, é caracterizada pelos
 seus edifícios arqueados, pintados aquando a implantação da
República em cor-de-rosa republicano, voltando recentemente
 à sua cor original amarela, sede de departamentos governamentais
 e de alguns restaurantes, encontrando-se aqui o café-restaurante mais
 antigo de Lisboa: o "Martinho da Arcada". 
No centro geométrico da Praça, e virada para o rio, encontra-se a
 estátua equestre de D. José I, montado no seu cavalo Gentil, 
trabalho em bronze do afamado escultor Machado de Castro,
 erigida em 1775. 
No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta,
 a entrada majestosa para a Baixa, pela graciosa Rua do Ouro,
 uma das principais áreas de comércio pedestre da baixa de Lisboa. 
O arco contem diversas figuras de prumo do País (Vasco da Gama,
 Marquês de Pombal, Nuno Álvares Pereira, entre outras) ladeadas 
pelas representações dos rios Tejo e Douro, com referências aos
 grandes valores e virtudes da Pátria, de frente para o Tejo, como
que a abrir o caminho para o sentido universal do mundo.
                                      

















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